Hoje olhando essa foto refleti sobre o quão efêmera é a nossa vida. As
pessoas que amamos vão ficando na nossa história e na nossa memória.
Lamentavelmente desta foto já perdi minha amada mãe Maria José, falecida
em 1994,ela que cuidava de mim, seu filho caçula, com o carinho que
sinto até hoje, lembro-me do zelo ao preparar a roupa da minha primeira
comunhão na noite anterior, do passar da calça social no ferro à brasa,
ao engraxar o sapato guardado cuidadosamente no canto da parede do
quarto, do último retoque arrumando a gravata borboleta até o beijo na
testa de minha mãe orgulhosa.
Perdi também meu avô, o vozinho como chamávamos (ao meu lado de camisa preta). Antonio do Saco para muitos, apelido dado por seus colegas feirantes. Tive a honra de ajudar a cuidar dele nos seus últimos dias de vida. E por fim meu tio Zeca Henrique, ferreiro de raro talento, comediante por natureza, era o tio Zequinha das estórias inesquecíveis sempre recheadas de exageros e que marcaram toda uma geração.
Minha herança familiar me orgulha e diz quem sou hoje.
Perdi também meu avô, o vozinho como chamávamos (ao meu lado de camisa preta). Antonio do Saco para muitos, apelido dado por seus colegas feirantes. Tive a honra de ajudar a cuidar dele nos seus últimos dias de vida. E por fim meu tio Zeca Henrique, ferreiro de raro talento, comediante por natureza, era o tio Zequinha das estórias inesquecíveis sempre recheadas de exageros e que marcaram toda uma geração.
Minha herança familiar me orgulha e diz quem sou hoje.
Tio Heleno; minha mãe Maria José; tia Rosário; Eu; vozinho Antonio Ferreira e tio Zeca Henrique. |
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